Família Kumm

Aos poucos fotografamos o mundo

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Partida: 15/08/2005 - Retorno: 07/09/2005

Depois de dar adeus ao nosso pai Yoldory, retomamos ao projeto, que não pode ser executado totalmente devido a problemas na empresa.

SAN SALVADOR DE JUJUY - TILCARA - HUMAHUACA

Data: 21/08/2005 20:00:00 - Kilometragem 139Km

O caminho traçado para hoje foi Humahuaca, passando por Tilcara. Será utilizada a ruta 9.

Já havia decidido que sairíamos tarde do hotel, para dar um descanso e colocar nossos compromissos em dia. Eram 12h quando deixamos o hotel, com uma temperatura 23ºC. Logo em frente paramos numa casa que vende empanadas. Compramos para nosso almoço 12 empanadas. Deu para matar a fome e sobrou.

Passamos mais uma vez pelo centro da cidade para tirar algumas fotos e seguimos viagem a Tilcara. Este pedaço da rodovia encontra-se a Quebrada de Humahuaca, que é um vale onde as montanhas são cortadas e aparecem várias tonalidades, além de ter uma cultura milenar. Esse vale é declarado pela Unesco patrimônio da humanidade. É um vale seco com baixa umidade do ar e de uma altitude acima de 3000 mts.

Chegamos em Tilcara e logo fomos abastecer o Flecha, enquanto abastecemos fazemos amizade. Dessa vez foi a atendente do posto que queria informações sobre nós e o nosso país. Ele nos forneceu material informativo sobre sua localidade. Saímos do posto em direção ao centro da cidade, logo encontramos a praça . Nela acontecia uma feira de artesanatos e produtos manuais. Andamos por tudo, tiramos fotos e conversamos com alguns artesão, trocando experiências e conhecendo sua cultura, além de informar sobre a nossa cidade e nosso estado. Todos tem muita curiosidade sobre o Brasil, uma pena que não temos material para fornecer.

Depois de fotografar Tilcara, pegamos a rodovia para chegarmos ainda de dia a Humahuaca. Durante o trajeto fotografamos o vale com suas tonalidades diferentes em suas montanhas. Mas no chão é tudo com a mesma forma, triste, com aquela cor de barro seco. Nem as casas se destacam devido a cultura da construção que é chamado de Adobe, tijolo de barro coberto com palha e barro. É interessante, mas triste, não há um colorido se quer.

Chegamos em Humahuaca e logo na sua entrada havia um posto de informações turísticas. Paramos o carro para obter informações sobre a região. Lá havia um menino de 17 anos chamado Jamon Salas, que falava sobre a cidade de uma maneira decorada, que nos chamou bastante atenção. Ele tinha carteira de guia de turismo, e apresentava com todo orgulho. Conversamos algum tempo com ele e com o responsável pelo posto, pegamos material publicitário e partimos para o centro da cidade.

A cidade é antiga, possui ruelas calçadas de pedra e casas de adobe pegadas uma nas outras. Despertou nossa curiosidade para saber o que tem no centro das casas. Elas fecham uma quadra toda. No vai e vem, entramos numa cooperativa de artesanato onde podemos sanar algumas das nossas dúvidas. Uma delas era porque as pessoas com um calor de 30ºC, como fazia, andavam de roupa de inverno? Foi respondido mas não convenceu. Ele diziam que era devido a baixa temperatura que as casas tinham, para não dar choque térmico no entra e sair.

Outra curiosidade que matamos foi o miolo das casas,  ele é oco, como um pátio aberto, onde aquela quadra formaria uma grande familia. Essa comunidade vive no inverno de artesanato e turismo e no verão é quando chove e eles plantam alguma coisa, como milho, trigo etc.

Estávamos com fome. Já passavam das 21h. Paramos num restaurante indicado pela senhora da cooperativa. Ela quem sanou um pouco nossas curiosidades. Ela já foi para o Brasil várias vezes, no tempo que o peso era igual ao dólar. Apesar ds mudanças no câmbio eles continuam indo para a feira de artesanato, que acontece em Santa Catarina no mês de janeiro, onde eles levam alguns de seus alunos e professores.

Durante o jantar aconteceu um show de musica típica da região, foi bem interessante, apesar da comida não ser lá aquelas coisas. Nesse restaurante haviam pessoas da França, Espanha, Alemanha, Brasil e da própria Argentina. Ele não oferecia nenhuma das condições que aprendemos na Faculdade, nem de atendimento, nem de higiene e muito menos qualidade nos serviços, além do aspecto interno não ser dos melhores.

Com a altitude muito alta e com a falta de umidade no ar, tivemos que optar por dormir num hotel, devido ao pequeno espaço que tem o carro aumentando a sensação de falta de ar. Chegamos no melhor hotel de turismo e novamente os conceitos de turismo aprendidos nos quatro anos foram derrubados. Um hotel cheio de turistas estrangeiros da Europa principalmente e num estado lamentável, havia apenas uma pessoa atendendo sem muita vontade, o espaço interno era indescritível, os canos de água passavam por fora das paredes, as paredes estavam sujas, aliais todo o hotel estava sujo, e mau conservado. Não entendemos como pode atrair um público de tão alto nível com tão pouca qualidade. 

CURIOSIDADE
QUEBRADA DE HUMAHUACA
SÃO PAREDES ROCHOSAS MULTICOLORIDAS COM VALE ONDE ENCONTRA-SE PITORESCOS VILAREJOS INDÍGENAS. 
FOI DECLARADO PELA UNESCO PATRIMONIO DA HUMANIDADE - O PATRIMONIO SE DIVIDE TRADICIONALMENTE EM NATURAL E CULTURAL. O PRIMEIRO COMPREENDE EM ESPAÇO FISICO, GEOLOGIA E HIDROGRAFIA E O CONJUNTO BIOLOGICO FAUNA E FLORA

 

 

 

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